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Presidenta da FNE alerta sobre a precarização da saúde

Presidenta da FNE alerta sobre a precarização da saúde

A presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, falou, durante o Encontro Regional do Setor de Saúde da Internacional de Serviços Públicos (ISP), que acontece dos dias 28 a 30 de maio de 2025, em São Paulo-SP, sobre a  precarização das condições de trabalho das(os) enfermeiras(os).

Solange Caetano pontuou que, questões como a terceirização, mortalidade, adoecimento mental, falta de vínculo e os direitos da categorias são pautas de interesse da Federação. Ela destaca que "os profissionais de enfermagem estão sendo contratados como plataformas de aplicativos, sem vínculos, direitos e, ainda, recebem por um plantão e vão embora", o que, no entendimento da FNE, se configura uma prática prejudicial.

Outro ponto de atenção citado por Solange é a telemedicina, prática que não enfrentou resistência e que acabou se tornando uma regra.  Segundo Caetano, "os médicos atendem por Zoom, sem debater sobre os impactos na qualidade do serviço e nas condições de trabalho", o que gera muita preocupação e precarização no atendimento aos pacientes.

Por fim, a sindicalista informou sobre lutas constantes da categoria, como o dimensionamento correto da enfermagem, a migração dos profissionais para países estrangeiros e o adoecimento mental da categoria. "No meio de tantas lutas temos um alento com a atualização de uma norma do Ministério do Trabalho, que determina que os transtornos mentais sejam reconhecidos como doenças ocupacionais, fazendo com que as empresas sejam obrigadas a gerenciar os riscos e a cuidar da saúde de seus profissionais", completa.

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