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Presidenta da FNE destaca luta pelo Piso na 5ª Assembleia Mundial do MSP "Movimento pela Saúde Popular" realizada na Argentina

Presidenta da FNE destaca luta pelo Piso na 5ª Assembleia Mundial do MSP "Movimento pela Saúde Popular" realizada na Argentina

A luta pelo Piso Salarial da Enfermagem foi levada ao conhecimento dos participantes de la 5° Asamblea Mundial del MSP "Movimiento para la Salud de los Pueblos",  Conferência Mundial Mundial de Saúde Popular que acontece, de 7 a 11/4/24, na cidade de Mar del Plata Argentina, com o lema “Haciendo de la Salud para todxs, nuestra lucha por el Buen Vivir" - “Fazendo Saúde para todos e todas, nossa luta pelo Bem Viver".

Nessa terça-feira (9), a presidenta da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, do Brasil, participou de uma mesa com representantes da Colômbia, Kênia e Palestina, que discutiu  sobre a Luta dos Trabalhadores da saúde para todos com trabalho decente.

Ao falar sobre a luta da enfermagem brasileira, Solange Caetano ressaltou o quanto a categoria tem batalhado pelo Piso Salarial, que já é uma conquista amparada por uma norma histórica: a lei 14.434/2022, mas que teve sua concepção desvirtuada por  decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), em ações movidas por interesses patronais contrários a uma remuneração digna e justa  para essa categoria tão necessária à saúde pública e privada. 

La 5° Asamblea Mundial del MSP rumo à transformação dos sistemas de saúde discute, entre outras pautas, as temáticas: Justiça de gênero na saúde, Saúde dos ecossistemas: alimentação, energia, clima; Resistir à migração forçada e à guerra e Saberes e práticas ancestrais e populares.

O Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo (SEESP) também participou de uma mesa de debates e levou saberes que a sua luta cotidiana permite passar a outros povos. Na carta de apresentação dessa conferência críticas contundentes ao sistema capitalista, que a tudo destrói (seres humanos, meio ambiente, fauna e flora), em nome do lucro acima de tudo e de todos.  “O capitalismo é infinito no seu desejo de lucro e consumo, mas o mundo em que vivemos é absolutamente finito e os seus limites físicos estão a ser atacados e ultrapassados. Somente uma mudança radical que substitua o modo de produção, de consumo e de vida gerado pelo capitalismo poderia reverter esta tendência destrutiva”, afirmam. 

Participam esse encontro além de Solange Caetano, Elaine Leoni,  pela FNE e Ivonildes Ferreira diretora do Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo (SEESP).

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