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Uma coluna publicada no UOL, pelo jornalista Carlos Juliano Barros, intitulada “Enfermeiros sentem na pele como longas jornadas geram acidentes de trabalho”, traz à tona a realidade desafiadora enfrentada pelos profissionais de enfermagem. A matéria destaca a relação direta entre jornadas excessivas e os altos índices de acidentes de trabalho, revelando que os enfermeiros lideram o ranking de acidentes laborais no país, com mais de 50 mil ocorrências registradas apenas em 2022.
O texto menciona um estudo realizado durante a Primeira Guerra Mundial, que já apontava que jornadas prolongadas reduzem a produtividade e aumentam os riscos de acidentes. No Brasil, a situação não é diferente: os profissionais de enfermagem enfrentam rotinas exaustivas, como escalas 12x36 e plantões de 24 horas, que os levam ao limite físico e mental.
A reportagem também cita um levantamento do Repórter Brasil, que mostra que, das 20 ocupações com mais registros de acidentes de trabalho em 2022, 12 estão entre as que possuem as maiores cargas horárias. Técnicos de enfermagem lideram esse ranking, seguidos por enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A questão salarial é apontada como um agravante dessa sobrecarga. A luta histórica da categoria pela aprovação do piso salarial resultou na Lei 14.434/2022, que estabeleceu um piso de R$ 4.750 para enfermeiros, 70% desse valor para técnicos e 50% para auxiliares. No entanto, mesmo com essa conquista, muitos profissionais não conseguem reduzir suas jornadas, pois o valor ainda é insuficiente para suas necessidades. Além disso, a decisão do STF de vincular o piso a uma jornada de 44 horas semanais desconfigurou parte dessa vitória, levando muitos a acumularem turnos e a trabalharem além dos limites saudáveis para complementar a renda.
Diante desse cenário, a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) reforça a necessidade urgente de mudanças nas condições laborais da categoria, destacando que a sobrecarga não pode ser negligenciada. Durante o 26º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), a presidenta da FNE, Solange Caetano, ressaltou que os(as) enfermeiros(as) já realizam práticas avançadas sem o suporte necessário, devido à precarização do trabalho e à falta de políticas públicas que protejam a categoria. É fundamental cobrar das autoridades competentes e dos gestores a implementação de medidas e políticas que garantam um ambiente de trabalho justo e seguro para esses profissionais.
Fonte: #ASCOM FNE com informações do UOL
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